Estamos no meio de uma Copa do Mundo feminina e uma onda de preconceitos está sendo surfada por pessoas que assistem e xingam as jogadoras com palavras ofensivas ou ditando onde elas deveriam estar.
Essa condição é imposta há tempos e nos jogos eletrônicos não é diferente. Já tivemos inúmeras versões de jogos de futebol, basquete, voleibol e entre outros que excluem os times femininos.
Pelo menos no futebol, por muito tempo vemos inúmeras atualizações de times masculinos, saída e entrada de jogadores, porém os femininos foram ficando cada vez mais de fora. Isso mostra que as produtoras ainda não são tão inclusivas.
Os jogos eletrônicos mais inclusivos, mesmo que pouco, são os de esportes radicais. Lá em 2000 a desenvolvedora Activision lançou um dos jogos mais icônicos da época, o gigantesco Tony Hawk Pro Skater 2, onde contava com a incrível skatista norte-americana, Elissa Steamer.
Antes da virada do milênio, tivemos o divertido 3Xtreme, que era um jogo de esporte radical que já contava com personagens femininas para escolher entre as modalidades de Bike, Skate e Patins.
Sexualização
Porém, muitos jogos colocam as mulheres de forma sexualizada, ainda mais os de luta como Dead or Alive, Street Fighter, Mortal Kombat, Tekken, The King Of Fighters, Soul Calibur e por aí vai. Tá que eles fogem do ‘esporte’ e si, porém um chamado ‘Rumble Roses’ é um jogo de wrestling que foi feito pra marmanjo ficar babando por ‘garotas’ ultra sexualizadas.